Tenho um fraco por causas perdidas; o dom do perigo. Cumpro à risca os maus presságios dos marinheiros todos, com uma ingenuidade que dá gosto aos deuses e demônios do Universo.Que eles tenham alguma compaixão da Nau...
A reflexão poética a seguir é para Sandro.
O que sinto desse mistério familiar,
não é nada além da saudade que se apaga aos poucos,
na toada do vento que esculpe as rochas; que bate nas ondas, ressaca, ressaca...
Não é nada além da pedra cantada por Clarice, um voo tentado...
Um quadro recriado pelo artista na composição desgastada pelo tempo,
pentimento...
Não é nada que já não se tenha vivido; um filme batido; um gole amargo,
um soluço contido; uma palavra calada, um olhar constrangido,
um protesto gravado no muro; o limite do pulo...
Não é nada senão um cansaço antecipado destas coisas todas.
(Eu, versão derrotada, sem forças para nadar...)
O amor pelo mar é maior que o medo! Sabemos das ondas gigantescas que vamos enfrentar...ao ver a onda chegar, rima se o amor e a dor !!!! Que o amor vença
ResponderExcluirO amor pelo mar é maior que o medo! Sabemos das ondas gigantescas que vamos enfrentar...ao ver as ondas chegarem, rimamos o amor e a dor !!!! Que o amor vença
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