O principio da relatividade se
sustenta no fato de que referenciais distintos oferecem perspectivas
conciliáveis, ou seja, plausíveis, de um mesmo efeito ou evento. Em resumo:
tudo depende do referencial. Na perspectiva do observador Álvaro Dias a
bravata do ministro Alexandre de Moraes que usou as investigações da LAVA JATO
para fazer politicagem foi apenas um “deslize”.
A
esquerda não perdeu tempo! Aproveitou o discurso do citado ministro para mais
uma vez questionar a imparcialidade das investigações. Sempre tentando se
passar por vitimas desse esquema investigativo, cujo objetivo seria o fim do
PT. Que dó!
O comentário de Alexandre de Moraes foi muito mais
que um deslize. Ele deu munição para a esquerda sustentar o discurso de golpe.
Esse pessoal está se afogando, eles vão se agarrar a qualquer coisa para salvar
suas peles. Uma bravata dessas pode custar muito aqueles que estão empenhados
em desmascarar o esquema de corrupção petista e CIA LTDA.
Não creio que o ministro tenha sido informado dos detalhes
da prisão. Parece-me que ele apenas sugeriu o óbvio, aliás, o próprio detido já
suspeitava que pudesse ser preso. Depois que algumas peças do quebra-cabeça são
encaixadas fica mais fácil deduzir o resto da paisagem. Foi o que aconteceu com
o ministro boquirroto.
A gravidade consiste no fato de que vários grupos,
cada qual com seus respectivos interesses, estão usando a operação LAVA JATO
para manipular a opinião pública. O PT, em especial, não tem outra saída senão
desmoralizar todo o trabalho do MPF. Mesmo para um cara de pau como Lula vai
ser difícil pedir votos, caso seja condenado pelo desvio de milhões de reais
dos cofres públicos...
Mas, afinal, a quem servirá esta
intrincada investigação? Na pergunta, toda a relatividade da LAVA JATO. Na
resposta, provavelmente o que o Brasil se tornará depois dela. Espero que ela
sirva aos que tem como referencial alguma filosofia ética, no sentido mais
absoluto da palavra.
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