segunda-feira, 11 de abril de 2016

FADO TROPICAL, DILMA E O GOLPE

Fado, fardo! Estou ficando exausta com a demora na consumação do golpe!Aliás, nunca vi um golpe demorar tanto. Nem para dar golpe prestamos... A demora me impele à reflexão: estamos fazendo a coisa certa? Começo a achar Dilma uma figura demasiado pitoresca. Aloprada, sem sombra de dúvidas, mas, acima de tudo, divertida.  Gosto de gente que me faz rir. Poderia perdoar sua incompetência para gerir, sua inabilidade politica, as pedaladas... Perdoaria até seus rompantes feministas, Presidenta, mosquita... Meu problema não é tanto ela, mas o Lula. Não tenho estômago para ele. Não há como dissociá-los! Pena...Considerando a linha sucessória, eu realmente poderia perdoar Dilma.
Bem, não sendo o caso, melhor apressar o golpe. Antes que a gente se esqueça de que além dos crimes que cometeu ela tem Lula em seu DNA. Os nazistas eliminavam judeus ao som das óperas de Wagner. Para os governistas Chico Buarque tá passando de bom... 

"...Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto,
De tal maneira que, depois de feito,
Desencontrado, eu mesmo me contesto.

Se trago as mãos distantes do meu peito
É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito,
Me assombra a súbita impressão de incesto.

Quando me encontro no calor da luta
Ostento a aguda empunhadora à proa,
Mas meu peito se desabotoa.

E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa,
Pois que senão o coração perdoa".

(FADO TROPICAL- Chico Buarque)

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